O curto dia que deu inicio ao Sata Rallye Açores 2010, não podia ter corrido da melhor maneira pois, entre os primeiros seis classificados, apenas existem 12,3s de diferença.
Após o primeiro troço, Juho Hänninen ocupava a terceira posição mas, viria a subir uma posição na especial seguinte, depois de a vencer. Na super especial Grupo Marques, o piloto finlandês passou para a liderança do rally, após efectuar o terceiro melhor tempo, terminando o primeiro dia com uma magra vantagem de apenas 0,2s, para dois pilotos.
Embora tenha terminado em primeiro, Hänninen será o quinto piloto a partir para a estrada, devido a uma decisão da organização, em inverter a ordem de partida dos cinco primeiros classificados.
Bruno Magalhães liderou nos dois primeiros troços mas, no entanto, viria a terminar a curta etapa em segundo pois, o piloto português acabou por perder umas décimas de segundo no salto da super especial, para evitar os problemas sentidos em 2009.
Sem conhecer as especiais, Andreas Mikkelsen também foi um dos pilotos mais rápidos do dia e após vencer a super especial Grupo Marques, o norueguês terminou a etapa empatado com Bruno Magalhães na segunda posição.
Jan Kopecký seguiu de perto os primeiros três classificados mas, na última especial do dia, o piloto checo ficou com problemas de embraiagem no Skoda Fabia S2000 e vai partir em segundo na sexta-feira, podendo ser uma desvantagem.
A liderar entre os pilotos do CPR, Bernardo Sousa terminou o primeiro troço em 6º mas, passou para 5º no seguinte, após efectuar o 3º melhor tempo. No final da super especial, Sousa não estava nada contente com a quinta posição pois, terá a difícil tarefa de limpar a estrada no segundo dia.
Kris Meeke teve um inicio de prova cauteloso mas, no entanto, por ser o primeiro piloto na estrada nos troços muito escorregadios, o vencedor do ano passado não podia arriscar em demasia, para não cometer nenhum erro. Meeke vai sair no segundo dia na sexta posição a 12,3s do líder, podendo ficar tudo diferente com a sua boa ordem de partida.
Pedro Peres evitou problemas e terminou em sétimo da geral e segundo entre os pilotos do CPR mas, no entanto, está a liderar na produção nacional.
Vitor Pascoal está apenas a 0,8s de Peres mas, o piloto que tem o S2000 menos evoluído em prova, sentiu alguns problemas com o travão de mão na primeira especial do dia.
Ricardo Moura começou com o pé esquerdo, ou melhor, com o pneu esquerdo posterior furado, perdendo preciosos segundos para o seu maior adversário na produção nacional. No entanto, Moura recuperou preciosos segundos na super especial e terminou o dia a 3,1s de Peres e melhor entre os açorianos.
Com um carro desactualizado em relação à concorrência, Pedro Vele, terminou a etapa em 10º da geral e segundo entre os açorianos mas, tem Sérgio Silva atrás de si apenas a meio segundo de distancia.
Paulo Maciel partiu em 11º por ter sido nomeado piloto prioritário FPAK B e terminou o dia em 14º a liderar nas duas rodas motrizes e melhor na F3, com Carlos Costa na posição seguinte a 7,9s.
Rafael Tulio lidera a 2WD IRC CUP na 20ª posição, deixando já Carlos Oliveira, com 50 segundos de atraso na segunda posição.
LÍDERES DO RALLY:
Bruno Magalhães (SS1 e 2); Juho Hänninen (SS3);
VENCEDORES DE TROÇOS:
Bruno Magalhães (1); Juho Hänninen (1); Andreas Mikkelsen (1)
CLASSIFICAÇÃO APÓS DIA 1
LÍDERES DO CPR:
Bernardo Sousa (SS1 a 3);
VENCEDORES DE TROÇOS NO CPR:
Bernardo Sousa (3)
LÍDERES DO CAR:
Ricardo Moura (SS1 a 3);
VENCEDORES DE TROÇOS NO CPR:
Ricardo Moura (3)
LÍDERES DA F3:
Ricardo Moura (SS1 a 3);
VENCEDORES DE TROÇOS NA F3:
Paulo Maciel (2); Carlos Costa (1)
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