02 abril 2010

BERNARDO SOUSA PENALIZOU E DEPOIS FOI EXCLUÍDO DO JORDAN RALLY

Um problema num fusível do Ford Fiesta S2000 fez com que o motor deixasse de funcionar a escassos metros de ambos darem por finalizada a etapa, penalizando em cinco minutos. 
"Tivemos um furo no último troço, mas deu para continuar a prova. Só que, antes de entrarmos para o parque fechado, eu e o Nuno Rodrigues da Silva resolvemos substitui-lo porque já não dava para continuar no estado em que estava. Parámos o carro na berma da estrada e quando tudo parecia pronto para arrancarmos, o carro simplesmente não quis funcionar", penalizando, à conta disso, 5 minutos.
Bernardo Sousa e Nuno Rodrigues da Silva que até então controlavam o andamento do experiente Xavier Pons, baixaram para o terceiro posto do SWRC e do 11º para a 15.º posição da geral, atrás de Michal Kosiuszko.
Um pião já na especial fez com que os actuais líderes do campeonato Nacional de Ralis deixassem escapar o primeiro classificado. "É um facto. Entrámos mal, não fomos tão eficientes quanto fomos ontem. De qualquer maneira, é bom não esquecer que estamos num lugar do pódio. Vamos ver se amanhã o dia corre melhor, sobretudo com mais sorte, para ver se conseguimos chegar pelo menos ao segundo posto", sublinhou o piloto, naturalmente triste com o seu azar.

Mas o pior ainda estava para vir pois, o Team Ford Quinta do Lorde acabou por ser excluído do Rally da Jordânia, tudo devido uma decisão do colégio de comissários desportivos da prova. Os juizes da FIA consideraram que a dupla portuguesa beneficiou de ajuda (empurrão) quando estavam com o carro parado motivado por uma falha na gasolina, ainda antes de chegarem ao parque de assistência. Assim, os comissários entenderam excluir a dupla portuguesa do resto da prova.
"Nós desistimos para fazemos o Superrally. Entretanto fomos empurrados para o parque fechado. Pelo meio os comissários viram o carro ser empurrado. Como ainda não tínhamos entregue a carta, consideraram que ainda estávamos em prova e como tal excluíram-nos porque não podíamos ser empurrados", afirmou Nuno Rodrigues da Silva. 
Rodrigues da Silva apelidou, mesmo, a decisão dos comissários de absurda, na medida em que "íamos a caminho de entregar a carta. A nossa decisão já tinha sido tomada", acrescentou o navegador.

Bernardo Sousa confessou-se atónito: "Para mim tudo isto é estranho. Os comissários desportivos basearam-se nos regulamentos, considerando que, como não tínhamos entregue a carta de controlo, julgaram termos oficialmente desistido e desse modo que não poderíamos ser levados para a nossa assistência. Como tal, asseguraram-nos que não lhes restavam outra decisão se não a de nos excluir da competição", lamentou o piloto no final de um dia em que os azares se foram sucedendo.

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